*Por Frederico Castanheira
Nos últimos anos, o mercado imobiliário de Goiânia tem vivido um movimento que chama a atenção até dos mais experientes: a valorização contínua das casas de alto padrão e o crescimento expressivo da procura por condomínios horizontais de luxo. Os números comprovam essa tendência. Segundo levantamento da Ademi-GO, em 2024 foram vendidas 11.797 unidades residenciais na capital e região metropolitana, movimentando cerca de R$ 7,7 bilhões. Já no primeiro trimestre de 2025, o valor médio do metro quadrado subiu para R$ 10.261, uma alta de aproximadamente 10% em relação ao ano anterior.
Quando olhamos para bairros nobres como Marista, Bueno, Jardim Goiás e Setor Oeste, os preços médios ultrapassam R$ 11 mil por metro quadrado. E a força do segmento horizontal é ainda mais impressionante: as vendas de lotes cresceram 146% no primeiro trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024, com valorização acumulada de 93% nos últimos cinco anos. É um dado que mostra o apetite por residências amplas, seguras e com infraestrutura completa.
Goiânia abriga cada vez mais celebridades que escolhem viver em condomínios de luxo como o Aldeia do Vale. Nomes como Leonardo, Maiara e Maraisa, Zé Felipe, Virgínia Fonseca, Gusttavo Lima e Amado Batista reforçam a imagem da cidade como polo de qualidade de vida. Quando artistas e influenciadores de alcance nacional fazem essa escolha, criam referências de aspiração que impactam diretamente o mercado.
Como engenheiro e especialista em gerenciamento de projetos, vejo de perto o que faz esses empreendimentos se destacarem. Não se trata apenas de um terreno valorizado ou de uma arquitetura imponente. O diferencial está na gestão eficiente, no planejamento estratégico e na execução que alia inovação, tecnologia e qualidade em cada detalhe. Uma obra de luxo exige rigor: do estudo do solo à escolha de materiais, do projeto estrutural à integração de áreas externas, tudo deve ser pensado para entregar eficiência, conforto e durabilidade.
Outro ponto que observo é a mudança no perfil dos compradores. Mais do que status, eles buscam privacidade, segurança e bem-estar. Querem casas que ofereçam espaços para receber amigos, áreas verdes para os filhos brincarem e tecnologia que torne a rotina mais prática e sustentável. É uma tendência que vai além de Goiânia, mas que aqui encontra solo fértil pela disponibilidade de áreas horizontais e pelo estilo de vida da cidade.
O crescimento do mercado de alto padrão, no entanto, não vem sem desafios. A oferta de terrenos bem localizados é cada vez mais limitada. A burocracia urbanística pode atrasar projetos, e a alta nos custos de insumos e mão de obra exige gestão financeira precisa. Mas mesmo com esses obstáculos, acredito que o segmento seguirá em expansão. Projeções apontam que o mercado imobiliário brasileiro deve crescer 5,4% ao ano até 2029, e Goiânia certamente continuará entre os destaques.
Vivi e participei de obras que mostraram que construir bem não é apenas erguer paredes. É transformar aspirações em realidade, entregar não apenas uma casa, mas um estilo de vida. No caso do mercado de alto padrão, cada metro quadrado carrega a responsabilidade de unir estética, segurança, funcionalidade e valorização. Goiânia entendeu essa equação, e é por isso que hoje figura como um dos mercados mais vibrantes do país.
*Engenheiro e especialista em gerenciamento de projetos, Frederico Castanheira atua no desenvolvimento de obras residenciais de alto padrão, aplicando metodologias de gestão que garantem eficiência, qualidade e valorização de empreendimentos. Sua trajetória alia experiência prática, inovação e visão estratégica, consolidando-o como referência no mercado de construção de luxo no Brasil.
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