De modo geral, as dúvidas se pautam em questões introdutórias do assunto e em busca de um autodiagnóstico. Além disso, sendo a maior parte das mudanças manifestadas durante o climatério, que antecede a menopausa, há a percepção de confusão entre esses dois momentos.
Afinal, o que é menopausa?
A definição estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que a menopausa é o marco final do período reprodutivo da mulher. Ou seja, ocorre após completados 12 meses do último ciclo menstrual. A etapa anterior a esse momento é o climatério, reconhecido como fase transitória entre o período reprodutivo e não-reprodutivo.
Existem mulheres que vão passar pelo climatério sem notar mudanças, enquanto outras terão sintomas capazes de impactar toda a rotina. De acordo com o Ministério da Saúde, as primeiras queixas que aparecem em consultas clínicas são de ordem neuropsíquica, como, por exemplo, cefaleia, fadiga, insônia, depressão e diminuição de libido.
Devido a esse processo ocorrer junto do envelhecimento e da diminuição da função ovariana, a recomendação do órgão é de que se faça um acompanhamento especializado e multidisciplinar, de modo a analisar diferentes aspectos da singularidade de cada mulher. A interpretação é de que, assim, tem-se melhor controle das variáveis e da eficiência no cuidado.
Sintomas
Para a literatura médica, fatores sociais, psicológicos, culturais e emocionais da mulher podem interferir na sintomatologia durante o climatério e a menopausa. Os mais recorrentes são ondas de calor, “suor frio”, instabilidade emocional, tristeza, insônia, mudanças na pele, alteração na silhueta e na distribuição de gordura no corpo.
Os apontamentos sobre a facilidade no ganho de peso ou a dificuldade em emagrecer têm relação também com a taxa metabólica basal, quantidade mínima de energia que o corpo precisa para funcionar diariamente. A partir do momento em que se produz menos estrogênio e se tem uma perda na massa muscular, o que exige adaptações desde a alimentação até a rotina de exercícios.
Metabolismo
Evidentemente, o metabolismo pode sofrer alterações com a chegada do fim do período reprodutivo, e as funções do sistema endócrino também podem ser afetadas. Como forma de cuidado, o Ministério da Saúde recomenda a prática regular de atividades aeróbicas, que podem contribuir para a prevenção e o tratamento de doenças cardiovasculares e diabete, além de exercícios de resistência muscular com carga, que auxiliam na manutenção da densidade óssea no pós-menopausa e podem ajudar a reduzir o risco de osteoporose.
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