A relação entre a exposição solar e a síntese de vitamina D é um tema que gera muitas dúvidas e mitos. A dermatologista Chris Guarnieri, especialista em longevidade com qualidade, esclarece como encontrar um equilíbrio entre a necessidade de vitamina D e os cuidados essenciais para evitar o fotoenvelhecimento e o câncer de pele.
“Muitas pessoas acreditam que a ausência de exposição solar resulta em deficiências de vitamina D, mas essa ideia pode ser mal interpretada. Embora a exposição ao sol seja uma fonte importante de vitamina D, isso não significa que devemos nos expor ao sol de maneira inadequada,” explica Dra Chris. A especialista alerta que utilizar a busca pela vitamina D como justificativa para ficar muito tempo ao sol é um erro.
Para obter a quantidade adequada de vitamina D, a recomendação é realizar exposições controladas. “É seguro tomar sol entre 8h e 10h da manhã, expondo áreas do corpo como as pernas por um período de até 20 minutos, desde que não se fique exposto ao sol intenso por muito tempo,” aconselha a dermatologista. Essa prática pode ajudar na síntese de vitamina D sem comprometer a saúde da pele.
Além disso, a Dra. Guarnieri enfatiza a importância de monitorar os níveis de vitamina D, especialmente para aqueles que não conseguem se expor ao sol regularmente. “O ideal é realizar dosagens séricas de vitamina D de 2 a 4 vezes ao ano e, caso seja necessário, considerar a reposição por meio de suplementos orais,” sugere.
Assim, a dermatologista orienta que é fundamental buscar um equilíbrio. “O foco deve ser em cuidados com a pele e fotoproteção, mas sem descuidar da saúde óssea e imunológica, que depende da vitamina D,” conclui Chris Guarnieri.
Com essas diretrizes, é possível garantir a síntese de vitamina D de forma segura, protegendo a pele dos efeitos nocivos da exposição solar excessiva.
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