Em uma fusão de sonoridades ancestrais e inspirados por grupos como Nação Zumbi e O Rappa, banda passa no EP mensagem poderosa de resistência e luta
Ouça aqui: https://www.youtube.com/ watch?v=dhnJYDIHClc

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Aygam | Divulgação
A banda Aygam - formada por Gabú (voz e guitarra), Bruno Ras (voz e baixo), Satiê (backing vocal e guitarra) e Omar (bateria) - anuncia o lançamento do EP autointitulado com quatro faixas. Fruto de um processo criativo intenso e orgânico, gravado de forma independente na garagem de Gabú, o EP nasce de um contexto de urgência e inspiração.
Beneficiados por uma política pública, a banda aproveitou a oportunidade para compor, arranjar e gravar as faixas no curto período de três meses. Desde os primeiros ensaios, a sonoridade e os conceitos das letras foram trabalhados de maneira colaborativa e fluida.
A musicalidade de Aygam é um tributo à música negra e suas manifestações. O EP resgata sonoridades ancestrais, sob uma perspectiva contemporânea, refletindo vivências de afro-brasileiros na periferia. Entre as inspirações, Cassiano, Negro Leo, Itamar Assumpção, Jards Macalé, Arrigo Barnabé, Luiz Melodia, Liniker, Nação Zumbi, Sodomita, Sé da Rua, Manobra Feroz, Quixote, Pamkapauli, O Rappa e Charlie Brown Jr.
O trabalho também carrega uma mensagem poderosa de insubmissão e resistência. As letras abordam temas de luta, enfrentamento e triunfo contra as adversidades cotidianas. "Todas as músicas tem um tom de revolta e nossas composições evidenciam essa postura combativa, cada uma à sua maneira", diz Gabú.
A faixa de abertura, "CROCODILOS", traz uma célula rítmica de boombap, com um refrão melódico e letra que evoca o enfrentamento das mazelas sistêmicas através dos próprios mecanismos de defesa, como o Axé e a religiosidade. A faixa aborda a fé em Ogum e a força para enfrentar os desafios do cotidiano.
Na sequência, "EUCALIPTOS" possui sonoridade psicodélica e atmosférica, com letra que faz analogia entre a sociedade monocultural e as relações interpessoais que minam as individualidades. "VIDA COBRA", terceira faixa do EP, apresenta uma sonoridade do post-punk, falando sobre a luta do dia a dia, o trabalho árduo e a superação dos limites. A "Cobra" representa a vigilância necessária contra aqueles que rastejam, enquanto a "Vida Cobra" simboliza a cobrança pelas adversidades enfrentadas.
Por fim, "DEPOIS DO PAPO RETO É SÓ DEBOCHE" chega para fechar o álbum com influências brasileiras dos anos 70, abordando temas como transfobia e a hipocrisia de pessoas que se dizem cultas, mas perpetuam opiniões antiquadas sobre a juventude.
O trabalho também carrega uma mensagem poderosa de insubmissão e resistência. As letras abordam temas de luta, enfrentamento e triunfo contra as adversidades cotidianas. "Todas as músicas tem um tom de revolta e nossas composições evidenciam essa postura combativa, cada uma à sua maneira", diz Gabú.
A faixa de abertura, "CROCODILOS", traz uma célula rítmica de boombap, com um refrão melódico e letra que evoca o enfrentamento das mazelas sistêmicas através dos próprios mecanismos de defesa, como o Axé e a religiosidade. A faixa aborda a fé em Ogum e a força para enfrentar os desafios do cotidiano.
Na sequência, "EUCALIPTOS" possui sonoridade psicodélica e atmosférica, com letra que faz analogia entre a sociedade monocultural e as relações interpessoais que minam as individualidades. "VIDA COBRA", terceira faixa do EP, apresenta uma sonoridade do post-punk, falando sobre a luta do dia a dia, o trabalho árduo e a superação dos limites. A "Cobra" representa a vigilância necessária contra aqueles que rastejam, enquanto a "Vida Cobra" simboliza a cobrança pelas adversidades enfrentadas.
Por fim, "DEPOIS DO PAPO RETO É SÓ DEBOCHE" chega para fechar o álbum com influências brasileiras dos anos 70, abordando temas como transfobia e a hipocrisia de pessoas que se dizem cultas, mas perpetuam opiniões antiquadas sobre a juventude.
Vale destacar que o registro foi viabilizado por meio do VAI 2023. Edital é uma iniciativa da Secretaria de Cultura de São Paulo para viabilizar o desenvolvimento cultural nas periferias da cidade.
"Que a nossa mensagem consiga atravessar quem interessa atravessar. Nada além disso", finalizam os artistas.
FICHA TÉCNICA
CROCODILOS
Gabú – Voz e guitarra 1
Bruno Ras – Voz, baixo e guitarra 3
Satiê – Voz, Guitarra 2 e Flauta transversal
Omar – Bateria
Composição – Bruno Ras e Gabú
Arranjos – Bruno Ras e Satiê
Engenheiro de Som e edição – Davi Roque
Mixagem – Davi Roque
Produção – AYGAM
Masterização – Florência Saravia
Produção executiva e artística – Raíssa Lima
Coordenação – Gabú
Assessoria de Imprensa – Yasmim Bianco
Capa – Ricardo Fernandes (Magrão)
Fotografia – Juliana Sakiyama
Direção de arte – Gabú e Bruno Ras
Assistente de Fotografia – Laloboia
Designer rede social & edição de Fotografia – Laloboia
Gravado no Jaraguá, São Paulo – Brasil
VIDA COBRA
Gabú - Voz e guitarra 1
Bruno Ras - Voz, baixo
Satiê – backing vocal, Guitarra 2
Omar - Bateria
Composição - Gabú, Bruno Ras
Arranjos – Gabú, Bruno Ras
Engenheiro de Som e edição - Davi Roque
Mixagem - Davi Roque
Produção - AYGAM
Masterização - Florência Saravia
Produção executiva e artística - Raíssa Lima
Coordenação - Gabú
Assessoria de Imprensa - Yasmim Bianco
Capa - Ricardo Fernandes (Magrão)
Gravado no Jaraguá, São Paulo - Brasil
EUCALIPTOS
Gabú - voz e guitarra 1
Satiê - guitarra 2
Bruno Ras - Baixo, guitarra 3 e backing vocal
Omar - bateria
DEPOIS DO PAPO RETO SÓ DEBOCHE (AO VIVO - SALA SECRETA)
Gabú - voz e guitarra 1
Satiê - voz e flauta transversal
Bruno - Baixo
Omar - bateria
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