Nesta quarta-feira (21), é comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Apesar da moda e do mundo das passarelas ainda estarem cheios de paradigmas, há pessoas que lutam para que essas barreiras sejam quebradas. Um exemplo disso é Gustavo Parreira, modelo pcd natural de São Paulo, que faz parte da “Mega DIVERSITY”, novo departamento especializado na diversidade da agência Mega Group.
(Foto: Divulgação) |
Diagnosticado com paralisia cerebral, desde pequeno, as dificuldades nunca foram um empecilho na trajetória de Gustavo. Além de brilhar nas passarelas desfilando com o auxílio de muletas, ele também é formado em teatro pela oficina de atores Nilton Travesso.
Buscando mostrar que todos os corpos são representativos e válidos, dedica todo seu empenho na profissão. Um momento marcante de sua carreira - que está ainda iniciando, foi quando realizou seu primeiro ensaio fotográfico profissional com as muletas.
(Foto: Thiago Drummond) |
“Foi um momento muito especial pra mim, senti uma emoção incompatível, como uma libertação contra o preconceito”, declara.
Raíssa Gorziza, também faz parte do casting da Mega Diversity. A modelo de 28 anos, que nasceu com deficiência física, sempre quis trabalhar com a moda, no entanto, sentia falta de referências nos espaços em que gostaria de ocupar. Apesar de se sentir intimidada e saber que estava indo rumo a um universo que não era acolhedor, resolveu correr atrás de seu sonho. Hoje seu maior desejo é poder fazer trabalhos dentro e fora do país para levar a bandeira anticapacitista para todos os cantos, ser reconhecida por isso e inspirar outras pessoas.
(Foto: Divulgação) |
“Minha meta é ressignificar como as pessoas veem deficiência e buscar apreciação pela nossa beleza criando um espaço onde sejamos vistos e nossas falas sejam recebidas por todo o mundo”, declara.
+ Sobre a Mega Diversity
Com os olhos voltados para talentos mais “reais”, a prioridade da agência é promover uma comunicação mais humana e gerar a representatividade nos trabalhos de moda. Seguindo esse novo ramo, o setor está crescendo e é muito essencial que a indústria têxtil realize modificações para alcançar uma moda inclusiva, facilitando a independência e trazendo tendências para a realidade de todas as pessoas.
OIee linda! Gostei muito da postagem...adoro saber sobre novidades de inclusão.
ResponderExcluirBeijos!