ABRAF realiza o Festival Raridades, primeiro festival de cinema, música e artes plásticas sobre doenças raras - Joana D'arc

Destaques

29 outubro 2020

ABRAF realiza o Festival Raridades, primeiro festival de cinema, música e artes plásticas sobre doenças raras

Cartaz de divulgação do filme "Fraser Syndrome & Me", vencedor de 26 prêmios



A ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas promove a primeira edição do Festival Raridades, de 1º a 25 de novembro, com programação gratuita de Cinema, Artes, Música e Debates, para conscientização da população sobre doenças raras, além de homenagear os pacientes dessas doenças, familiares, profissionais e cuidadores que se dedicam a essa causa.
A iniciativa inédita foi concebida para acontecer presencialmente, mas foi reajustada para o formato online devido à pandemia do coronavírus. O festival reúne conteúdo audiovisual com 30 filmes nacionais e internacionais, entre curtas e longas-metragens premiados e produções que retratam desafios e superação dos pacientes de doenças raras. Histórias emocionantes que promovem a identificação às pessoas com condições raras, conteúdo que informa a todos que quiserem conhecer mais sobre as enfermidades e compreender melhor este universo. Existem cerca de 7000 doenças raras e menos de 5% dessas doenças têm tratamento. Pessoas com doenças raras passam por longos períodos até o diagnóstico, poucos tratamentos e médicos especialistas, dificuldades financeiras e estresse emocional.   
Na programação estão personagens reais que contam histórias incríveis como a do alpinista Chris Bombardier, que tem a missão de se tornar o primeiro hemofílico a escalar os Sete Cumes mais altos do continente. Ele já completou cinco escaladas, mas em seguida enfrenta a maior: o Everest.
Destaque também para o longa "Fraser Syndrome & Me", vencedor de 26 prêmios, que conta a história da produtora Kyle Anne Grendys, a 75ª pessoa a nascer com a Síndrome de Fraser, que precisava saber que não estava tão sozinha quanto se sentia. Sua família precisava saber que havia outras famílias percorrendo a mesma jornada.
Estas e outras histórias retratam a realidade que muitas pessoas podem estar vivendo neste momento, proporcionando um novo olhar para as dificuldades e mais que isto, um alerta para a sociedade em geral, que muitas vezes desconhece enfermidades raras. Para assistir aos filmes do festival, é necessário realizar um cadastro na plataforma Videocamp: www.videocamp.com
A reinserção também se dará pelas artes visuais com a exposição “Beyond the Diagnosis” (“Além do Diagnóstico”), com 18 telas de pinturas a óleo de 18 artistas que retratam pacientes reais com diversas doenças raras. Na galeria virtual acessada pelo site do festival https://festivalraridades.com.br/ haverá audiodescrição das telas e texto sobre a doença rara com indicação de associação de pacientes no Brasil.
Os shows irão abordar a musicalidade da vida, tratando a temática da convivência com a doença rara de forma lúdica, mostrando que há muito além do diagnóstico - há arte, talento e vida acima de tudo. As apresentações acontecerão ao vivo nos dias 10/11 com a cantora Laura França e no dia 17/11 com a Banda Alexandre Z, ambas às 19h.




Para abordar de forma mais aprofundada e interativa serão realizados três debates com duração de 1h e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) em que o público pode enviar previamente perguntas e dúvidas aos especialistas e convidados. No dia 04/11, ocorre o debate “Vivendo Além do Diagnóstico” com a cantora e paciente de hipertensão pulmonar Laura França; Alexandre Prado, paciente de fibrose cística; e Patrícia Krug, paciente de esclerose sistêmica. No dia 11/11, o tema será sobre “Cannabis e Doenças Raras”, com a mediação da advogada Maria José Salgado, e participações da fundadora e CEO da Dr Cannabis Viviane Sedola; da professora Tatiana Costa, que vive com a doença rara Machado Joseph; da advogada Margarete Brito, que se tornou uma importante ativista da cannabis medicinal no Brasil; da médica e pesquisadora Ailane Araújo, que tem vasta experiência no manejo e ensino de cannabis medicinal; e do deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR), relator do substitutivo ao PL 399/2015 na Comissão especial na Câmara dos Deputados. Para encerrar o ciclo de debates, no dia 18/11, a conversa será “Acesso à Saúde para os Raros”, com a participação de Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo e a geneticista Ida Schwartz, do Rio Grande do Sul, com mediação do pesquisador Natan Monsores, coordenador do Observatório de Doenças Raras da Universidade de Brasília. Todos os debates acontecem às 19h.
A realização deste festival demonstra que a capacidade e talento de pacientes vão muito além do diagnóstico. O evento se apropria de diferentes linguagens artísticas para unir pacientes e pessoas que não são portadoras de raridades em um mergulho em tantas histórias e vivências inspiradoras que permitem compreender melhor o mundo, aprender a respeitar as diferenças e exercitar a empatia.



Breve histórico

A ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas é uma entidade privada sem fins lucrativos, cujo objetivo é apoiar a comunidade afetada por Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas, através de conscientização, apoio e promoção de políticas públicas. A organização foi fundada por Paulo Menezes, no dia 27 de outubro de 2006. Sua criação foi estimulada por um drama pessoal vivido por ele e por sua filha, Paula Menezes (atual presidente): após o diagnóstico de Hipertensão Pulmonar (doença rara) de Maria Cristina (esposa do fundador) em 2005, a família se viu completamente desamparada e sem voz diante do Governo para exigir o acesso ao tratamento.

Realização: ABRAF, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal
Projeto apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura
Parceria: Casa Hunter
Patrocínio: Bayer, Biomarin e Takeda
Apoio: Aliber, SBGM – Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Associação Raridades, Unidos pela Vida, CDD - Crônicos do Dia a Dia e Amigos Múltiplos pela Esclerose.

PROGRAMAÇÃO

CINEMA

Obs.: Os filmes estrangeiros têm legendas em português

A Fibrose Cística É Parte do Que Somos...
2019, Brasil. Direção: Arte Lux Produções  Duração: 2´´36”’. Classificação indicativa: livre
O vídeo traz a história de Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, fundadora e diretora geral do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, diagnosticada tardiamente com fibrose cística aos 23 anos, e relata desde a busca pelo diagnóstico até a realização do sonho de ser mãe. 

Anything is Possible – A História da Triatleta Fernanda Hayde 2018, Brasil. Direção: Trilha Filmes. Duração: 26´´46´´´. Classificação indicativa: livre
O documentário mostra a trajetória da triatleta catarinense Fernanda Hayde, que recebeu o diagnóstico de espindilite anquilosante, doença autoimune inflamatória crônica que enrijece as articulações. Ela foi aconselhada por alguns médicos a se aposentar por invalidez. Como resposta de resistência, decidiu mostrar que diagnóstico não é destino. 

A Voz da Pedra

2014, Brasil. Direção: Murilo Oliveira. Elenco: Karolina Cordeiro, Ana Julia Cordeiro, Pedro Cordeiro e Giovana Cordeiro. Duração: 4´´. Classificação indicativa: livre
Com uma linguagem poética, o filme, que é parte do projeto Muda do Afeto, aborda a conscientização e a sensibilização em relação às pessoas com deficiências. É um despertar para a sensibilidade e uma reflexão sobre os cinco sentidos, o amor, a felicidade e o que realmente importa em nossas vidas.

Birthday

2016, Grécia. Direção: Dimitris Katsimiris. Elenco: Arietta Moutousi, Ilias Valasis e Chrisothemis, entre outros. Duração: 12´´46´´´. Classificação indicativa: livre
O premiado curta-metragem conta a história do jovem com paralisia cerebral Marios, que espera o tio com sua mãe em casa para comemorar seus 22 anos. Mas a chegada do dia com a nova namorada incomoda a família e cria um clima sufocante no local.

Bombardier Blood

2019, EUA. Direção: Patrick James Lynch. Elenco: Chris Bombardier e Jessica Bombardier. Duração: 1´20´´. Classificação indicativa: livre
A jornada acompanha a missão do alpinista americano Chris Bombardier de se tornar o primeiro hemofílico a escalar os Sete Cumes, as montanhas mais altas de cada continente. Ele já completou cinco etapas e agora enfrenta o maior desafio: escalar o Monte Everest.

Carlotta´s Face

2018, Alemanha. Direção: Valentin Riedl e Frédéric Schuld. Duração: 5´´. Classificação indicativa: livre
Vencedor de 27 prêmios, o documentário de animação conta a história de Carlotta, que, quando criança, não esperava que as pessoas tivessem rostos – ela sofre de cegueira cerebral, um déficit raro no cérebro que torna impossível ver rostos, inclusive, o seu.  Anos depois, ela aprende uma maneira de finalmente se reconhecer através da arte. 

Deboned

2018, Bélgica. Direção: Elise Eetesonne. Elenco: Nikki Deras, Jeroen Blom e Andy Fontyn. Duração: 4´´50´´´. Classificação indicativa: 12 anos  
Sara aguarda ser chamada pelo médico na sala de espera do hospital, mas ele convida outros pacientes com doenças visíveis ao seu consultório e a deixa esperando. Sempre que ela se olha no espelho, consegue ver suas verdadeiras feridas. Depois de cansar de esperar, ela opera a si mesma para trazer à tona sua doença subjacente e chamar a atenção do médico.


Depois de Lorenzo – Laura e Theo

2018, Brasil. Direção:  Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 6´´30´´´. Classificação indicativa: livre
O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo surgiu quando o estudante de jornalismo Plínio Lopes entrou em contato com a luta diária de algumas mães com seus filhos que convivem com essa doença. O filme busca desmistificar a complexidade da adrenoleucodistrofia e conta a história de Laura e Theo.

Depois de Lorenzo – Linda e Gabriel

2018, Brasil. Direção:  Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 8´´16´´´. Classificação indicativa: livre
O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo surgiu quando o estudante de jornalismo Plínio Lopes entrou em contato com a luta diária de algumas mães com seus filhos que convivem com essa doença. O filme busca desmistificar a complexidade da adrenoleucodistrofia e conta a história de Linda e Gabriel.

Depois de Lorenzo – O que Causa a Adrenoleucodistrofia

2018, Brasil. Direção:  Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 4´´20´´´. Classificação indicativa: livre
O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, este trecho aborda as causas dessa doença.

Depois de Lorenzo – Tratamentos e Fisioterapia

2018, Brasil. Direção:  Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 6´´. Classificação indicativa: livre
O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo mostra os tratamentos e como a fisioterapia pode ajudar.

Depois de Lorenzo – Quais São os Sintomas? (Mães)

2018, Brasil. Direção:  Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 3´´55´´´. Classificação indicativa: livre
O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, esse trecho expõem os sintomas da doença.

Depois de Lorenzo – Como Funciona O Teste do Pezinho?

2018, Brasil. Direção:  Plínio Lopes, Arthur Henrique, João Heim e Sofia Figueiredo. Duração: 4´´36´´´. Classificação indicativa: livre
O webdocumentário mostra as dores, dificuldades, alegrias e a superação de pessoas que enfrentam a adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara. Dividido em seis partes, o vídeo exibe a importância do diagnóstico precoce com o teste do pezinho.

Dia de Olga (em Casa)

2020, Brasil. Direção: Manoela Veloso Passos. Duração: 13´´28´´´. Classificação indicativa: livre
O filme acompanha um dia da menina Olga em abril de 2020 durante o distanciamento social provocado pela pandemia do coronavírus. A criança de quatro anos convive com o tratamento diário da fibrose cística, doença genética rara que torna as secreções do organismo mais espessas que o normal. 

Do I See What You See

2018, Inglaterra.  Direção: Simon Ball. Duração: 8´´. Classificação indicativa: livre
O curta-metragem aborda as experiências de seis pessoas com atrofia cortical posterior (PCA), uma forma rara de demência que afeta as áreas visuais do cérebro. A animação recria a sensação de que seu cérebro pode estar pregando peças em você, principalmente nas tarefas cotidianas, que se tornam repletas de obstáculos.

Drawing Life

2018, Brasil. Direção: Luciano Lagares. Duração: 13´´. Classificação indicativa: livre
A animação retrata um desmotivado caricaturista de rua que encontra inspiração artística quando se depara com uma criança portadora de uma doença rara.  Os desenhos revelam uma forte comunicação entre eles.

Figure 3

2019, Inglaterra. Direção: Bertil Nilsson.   Duração: 4´´32´´´. Classificação indicativa: livre
O curta retrata a história de Korri, um artista circense de Essex (Reino Unido) diagnosticado com miastenia gravis, rara condição crônica que causa fraqueza muscular, doença não compatível com uma carreira no trapézio. Alguns meses depois, seu pai morre e ele precisa se ajustar a uma nova perspectiva de vida.  

Fraser Syndrome and Me
2018, EUA. Direção: Kyle Anne Grendys. Duração: 20´´. Classificação indicativa: livre
Kyle Anne Grendys produziu o premiado documentário com informações que precisava quando estava crescendo com uma doença rara. Ela foi a 75ª pessoa a nascer com o raro distúrbio genético recessivo chamado Síndrome de Fraser.   Ela se sentia sozinha e sai com sua família em uma jornada para encontrar pessoas como ela. Kyle não estava tão sozinha como pensava. O filme recebeu 26 prêmios em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha e Japão.

Harjinder

2019, Inglaterra. Direção: George Watson. Duração: 1´´30´´´. Classificação indicativa: livre
O curta-metragem aborda a história de Harjinder Jutle, diagnosticada com uma forma rara de cegueira aos 8 anos de idade, mas a doença nunca a impediu de realizar seus objetivos. Ela é presidente da Associação para Pessoas com Deficiências em Montserrat.

Ilegal

2014, Brasil. Direção: Raphael Erichsen e Tarso Araújo. Duração: 90´´. Classificação indicativa: 12 anos
De um lado, uma menina de 5 anos com uma forma rara, grave e sem cura de epilepsia. Do outro, uma substância proibida que acaba com as convulsões da criança. Entre as duas, a luta de uma mãe para garantir à sua filha o direito à saúde. O drama de Katiele Fischer, mãe da pequena Anny, é o fio condutor deste filme sobre a cannabis medicinal. Ele mostra como vivem e o que fazem as pessoas que estão dispostas a lutar contra o preconceito, o moralismo, a burocracia, o medo e principalmente o tempo para melhorar a qualidade de vida deles mesmos ou das pessoas que amam.

In Crystal Skin

2015, EUA/Colômbia. Direção: Michaela  O´Brien. Elenco: Maria Alejandra Peña Giraldo e Jackeline Giraldo Hurtado. Duração: 18´´. Classificação indicativa: livre
Maria Alejandra, uma carismática criança de 11 anos, tem dificuldades para viver uma infância normal em Bogotá devido a uma rara doença na pele. O conflito com sua mãe aumenta quando a menina decide não ir à escola em uma manhã.

Kuluut

2017, Holanda. Direção: Charlotte Driessen. Elenco: Marc Driessen, Suzanne Driessen, Ties Driessen, Coen Driessen e Charlotte Driessen. Duração: 53´´. Classificação indicativa: livre
O documentário sobre a família de Marc e Suzanne, que se tornaram pais pela segunda vez em 2011, mostra que algo estava errado com seu filho Coen, que parecia ter muitos problemas físicos. Marc tinha até medo de se apegar ao filho que tinha até medo de segurá-lo no início. Coen foi diagnosticado com a Síndrome de Bohring –Opitz, uma rara doença genética que somente 40 crianças em todo o mundo possui. Mas o que os torna tão felizes e fortes agora?

Livres em Amsterdã

2020, Brasil. Direção: Marina Kolya e Rodrigo Resende. Duração: 3´´. Classificação indicativa: livre
Há mais de seis meses em isolamento, a paciente de hipertensão pulmonar Marina decide relembrar o que viveu em Amsterdã. Há um ano estava voltando dessa viagem. Ela nem imaginava que perderia toda aquela liberdade até para as coisas mais simples.

Love Life, Dream Big, Be Positive

2013, EUA. Direção: Make A Film Foundation. Duração: 22´´53´´´. Classificação indicativa: livre.
Making of de “The Magic Bracelet”, também exibido no festival. Conheça a história da cineasta de 15 anos Rina Goldberg, cujas palavras finais para sua mãe antes de morrer de doença mitocondrial foram ”Prometa cuidar do meu filme”.

Luta

2014, Brasil. Direção: Raphael Erichsen e Tarso Araújo. Duração: 4´´38´´´. Classificação indicativa: livre
O filme mostra a batalha de Camila Guedes contra a burocracia e o preconceito para importar canabidiol. O produto derivado da maconha é sua única esperança para controlar as convulsões do filho de um ano, portador de uma forma rara de epilepsia. Dos mesmos diretores do documentário “Ilegal”, sobre a legalização da maconha medicinal.

O que Mais Precisas?

2016, Portugal. Direção: Ivo Mendes. Duração: 5´´. Classificação indicativa: livre
Duas rodas giram em torno de um elo de amizade. As viagens que habitualmente fazem proporcionam momentos de alegria pura. Contudo, surgem indícios de que uma perturbação ameaça afetar o seu ritmo. Poderá a esclerose múltipla ser um entrave a esta amizade?

Team PHenomenal Hope Brasil

2016, São Paulo, Direção: ABRAF. Duração: 11´´46´´´. Classificação indicativa: livre
O filme acompanha quatro voluntários que aceitaram o desafio de se tornar ultramaratonistas em apenas 11 meses, mostrando a motivação de cada um e a expectativa para o processo intenso de treinos e os encontros com o maior sintoma dos pacientes de hipertensão pulmonar: a falta de ar.

The Faces of Lafora

2017, Bósnia e Herzegovina.  Direção: Denis Bojic. Elenco: Berge Minassian, Vinciane Pirarde e Snjezana Gajic, entre outros. Duração: 1´30´´. Classificação indicativa: livre
O filme retrata a luta pela cura da doença de Lafora, uma das enfermidades infantis mais graves do mundo, forma mais rara e severa de epilepsia humana que tira a vida de crianças em todo o mundo.

The Magic Bracelet

2013, EUA. Direção: Jon Poll.  Elenco: Kaitlin Doubleday, Scarlett Estevez e Shawn Wayne Klush, entre outros. Duração: 19´´. Classificação indicativa: livre
Quando Ashley herda uma pulseira de uma amiga que morreu de doença mitocondrial – a mesma doença que ela luta contra – ela parte para uma jornada mística de descoberta que revela um novo nível de amizade e cura junto com sua melhor amiga Ângela e um cão obcecado por queijo. Este projeto foi produzido pela Make A Film Foundation para atender ao desejo da cineasta de 15 anos, Rina Goldberg, cujas palavras finais para sua mãe antes de morrer de doença mitocondrial foram ”Prometa cuidar do meu filme”.

Uma Carta para A Hungria

2019, Brasil. Direção: Marina Kolya e Rodrigo Resende. Duração: 7´´55´´´. Classificação indicativa: livre
A paciente de hipertensão pulmonar Marina retorna à Hungria, terra de seus antepassados, 90 anos depois de seus bisavós deixarem o país rumo ao Brasil. O filme revela uma história de orgulho e saudade de uma terra, mas também de perseverança e aceitação.

DEBATES

Serão realizados três debates com interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e duração de 1h para discutir de forma mais abrangente o tema das doenças raras.

Vivendo Além do Diagnóstico
Dia 04/11, às 19h
Participantes: Laura França, Alexandre Prado e Patrícia Krug

Neste bate-papo, os participantes dividem suas experiências sobre o acesso e a aceitação do diagnóstico, a convivência com uma doença rara, dificuldades enfrentadas, limitações, mudanças de perspectivas e importância da arte na ajuda com o tratamento.  Participam Laura França, cantora e paciente de hipertensão pulmonar; Alexandre Prado, paciente de fibrose  cística e a artista plástica mineira Patrícia Krug, paciente de esclerose sistêmica.  

 
Cannabis e Doenças Raras

11/11, às 19h
Participantes: Viviane Sedola, Tatiana Moraes Costa, Margarete Brito, Ailane Araújo e 
deputado Luciano Ducci
Moderação: Maria José Delgado 

Os participantes conversam sobre os mitos, benefícios, evidências científicas e entraves burocráticos e jurídicos do uso e cultivo da cannabis para o tratamento de doenças raras.  Também serão abordados o substitutivo ao Projeto de Lei 399/2015, que discute a regulamentação do cultivo de produtos à base de cannabis para fins medicinais e industriais e as experiências de pacientes que adotaram a cannabis em seus tratamentos. Os convidados também falam sobre as medidas que precisam ser tomadas para facilitar o acesso ao tratamento. Com mediação da advogada Maria José Delgado, fundadora e CEO da MJDFAGUNDES – Consultoria Especializada em Saúde, debatem o tema cannabis e doenças raras a fundadora e CEO da Dr Cannabis Viviane Sedola; a professora Tatiana Costa, portadora de uma doença rara hereditária chamada Machado Joseph; a advogada Margarete Brito, que se tornou uma importante ativista da cannabis medicinal no Brasil – foi a primeira brasileira a ter um salvo conduto para realizar o cultivo individual e domiciliar de cannabis; a médica e pesquisadora Ailane Araújo, que tem vasta experiência no manejo e ensino de cannabis medicinal, além de ser uma das primeiras prescritoras no Brasil; e o deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR), relator do substitutivo ao PL 399/2015 na Comissão especial na Câmara dos Deputados.



Acesso à Saúde para Os Raros
18/11, às 19h
Participantes: Cid Torquato, Ida Schwartz e Patrick Dornelles
Mediação: Natan Monsores

Cid Torquato, secretário municipal da Pessoa com Deficiência em São Paulo; a Chefe do Serviço de Genética Médica do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, a pesquisadora, professora e médica geneticista gaúcha Ida Schwartz; e o paciente Patrick Dornelles debatem o tema acesso à saúde para os raros. O debate será mediado por Natan Monsores, coordenador do Observatório de Doenças Raras da Universidade de Brasília, um dos principais estudiosos de doenças raras no país.  Entre os temas estão a dificuldade de o paciente obter o diagnóstico correto, a falta de interesse de empresas farmacêuticas e governo para financiar as tecnologias e tratamentos voltados às doenças raras, além dos percalços dos pacientes para obter os benefícios relacionados às pessoas com deficiências.  


EXPOSIÇÃO  “BEYOND THE DIAGNOSIS” (ALÉM DO DIAGNÓSTICO)

A mostra reúne 18 telas de pinturas a óleo de 18 artistas que retratam pacientes reais, crianças e adolescentes com diversas doenças raras e seus familiares. Os artistas doaram seu talento e tempo para retratar os pacientes de doenças raras para a exposição, que explora as diferentes manifestações da vida da pessoa além de buscar conscientizar público sobre essas doenças raras retratadas.
A exposição conta com audiodescrição das telas e texto sobre a doença com indicação de associação de pacientes no Brasil.


SHOWS

Os dois shows abordam a musicalidade da vida, tratando a temática da convivência com a doença rara de forma lúdica. A vida do paciente não se limita à doença que ele enfrenta – há muito além do diagnóstico, há arte, talento, desenvolvimento de habilidades, superação e vida. 

Laura França

10/11, às 19h
Cantora de MPB desde 2005, fazia som ao vivo em barzinhos com o seu parceiro Pedrinho. Entre 2010 e 2012, cantou em trio elétrico em carnavais. Em 2012,  descobriu a hipertensão pulmonar e, a partir de então, convive com o diagnóstico e as mudanças de perspectiva. Laura França canta esporadicamente - hoje é artesã no Ateliê Loli Doll - não deixou a arte de lado, mas passou a produzir bonecas por amor.

Banda Alexandre Z

17/11, às 19h
Formada em 2018 pelo vocalista e compositor Alexandre Z e pelo guitarrista Felipe, a banda carioca de pop alternativo tem no currículo o disco “Ninguém Pode me Parar” (2019) e o EP “Descolado (2020), e se prepara para lançar o próximo projeto, o álbum “Sempre Mandando Bem”, cujo primeiro single, “Boca”, já está disponível nas plataformas digitais.  Depois do primeiro trabalho, os músicos tocaram em diversas casas de shows do Rio de Janeiro levando suas músicas que trazem o estilo de vida alegre e sarcástico dos integrantes. O vocalista Alexandre, mais conhecido pelo apelido de Z, é portador de fibrose cística, mas leva sua vida normalmente devido ao rígido tratamento que faz desde criança.
 
Serviço – Festival Raridades

Data: 1 a 25 de novembro de 2020
Online e gratuito
Programação: https://festivalraridades.com.br/
Classificação etária: livre (com exceção dos filmes “Deboned” e “Ilegal”, com indicação etária de 12 anos)
Contato
Telefone: (11) 93020-4747
E-mail: contato@festivalraridades.com.br

Redes Sociais ABRAF
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www.instagram.com/hipertensaopulmonar/

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