| Para transformar áreas de lazer em lugares agradáveis, sem que o sol bata incida diretamente sobre a cabeça, um belíssimo pergolado de madeira, que se estende de uma ponta a outra, fez parte desse projeto assinado pelas arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini | Projeto: Paiva e Passarini Arquitetura | Foto: Xavier Neto
Pergolado: se em um primeiro momento você não identificou do que se trata esse recurso arquitetônico, certamente já viu em algum projeto residencial. Apesar da estrutura relativamente simples instalada em áreas de lazer abertas, chama a atenção por ser um tipo de cobertura que provê conforto na arquitetura, seja em uma posição isolada ou em uma extensão da residência. Com sua proteção, o elemento é perfeito para transformar os momentos ensolarados, tanto para o almoço/churrasco de família aos fins de semana ou situações de relaxamento e contemplação.
Composto por colunas e vigas, o pergolado marca presença em jardins, terraços, quintais e em áreas gourmet. As arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, sócias do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, são especialistas em pergolados e nos projetos arquitetônicos de grandes residências com espaços de lazer, usam e abusam da criatividade para propiciarem ambientações que conquistam os corações dos moradores. “Os pergolados têm uma função estética que complementa a construção. Entre tantas funções, costumamos incluí-los como beirais, estendendo a lateral ou o fundo da casa, uma vez que gostamos de investir em bem-estar e funcionalidade para que toda a família possa aproveitar as áreas externas como merecem”, afirmam. | | Na entrada dessa residência projetada pela dupla do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, o pergolado foi estendido com o intuito de propiciar as diversas oportunidades de luz natural ao longo do dia. A entrada e a fachada da residência revelam um destaque amadeirado encantador! | Foto: Xavier Neto Qual a principal função de um pergolado? Segundo as arquitetas, a principal função dos pergolados é criar um espaço no ambiente, seja com ou sem cobertura, e o consideram uma ótima opção para fazer parte de espaços integrados com paisagismo. A estrutura pode ser um cantinho com paisagismo floral ou até protegido em sua parte superior para abrigar móveis confortáveis como sofás, poltronas ou redes de descanso.
Além disso, outras situações, que inclusive já foram utilizadas pelo escritório Paiva e Passarini Arquitetura, foram a de alocar a churrasqueira ou o mobiliário complementar de piscina embaixo do pergolado.
Quais os materiais mais utilizados? Para as arquitetas, a madeira é o elemento comumente empregado. “Claro que podemos partir para outro estilo, como a estrutura metálica, em ferro ou aço corten. Mas investir na madeira produz um efeito natural magnífico”, explica Vanessa. Ela ainda enumera a possibilidade de trabalhar com estruturas de alvenaria, pedras de concreto e elementos complementares como o bambu ou eucalipto. | | Feito de madeira, o pergolado executado pelas arquitetas Claudia Passarini e Vanessa Paiva foi combinado com as telhas transparentes para possibilitar um jogo de sombras conforme o movimento do Sol. A edificação conta também com o uso do muxarabi para criar um painel levemente vazado, que começa na garagem e se estende ao longo de toda residência | | Foto: Xavier Neto Quais os tipos de cobertura para pergolado? Para não deixar o mobiliário desprovido de proteção em dias de muito sol ou chuva, há opções de pergolados desenvolvidos com diferentes materiais como cobertura. Arquitetonicamente, a composição é baseada por pérgolas posicionadas com um afastamento. Mais retos ou retalhados, possibilitam coberturas executadas em bambu, madeira ou material translúcido: tudo depende da imaginação e da combinação de desejos entre o profissional e os moradores. A dupla do escritório afirma a preferência por telhas com pouca inclinação e, no caso das translúcidas, podem ser de pó bicarbonato ou vidro. “Mas vale lembrar que estas transpassam a iluminação e, se não for a proposta, indicamos ripas de madeira ou ferro um pouco mais próximas”, complementa Claudia.
Além disso, forros contínuos de madeira ou bambu são sugestões muito válidas e, nesse tipo de composição, é interessante considerar o uso de uma telha termoacústica para amenizar o calor. Uma outra possibilidade são os sombrites, que são telas usadas em estufas para reduzir temperaturas, mas sem bloquear a chuva ou iluminação.
Quais os principais cuidados com essa estrutura? |
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