TROUBLE invoca tradição da música caipira e declara amor secreto em videoclipe da faixa "Coragem"

Fotos: Carolina Vianna. Arte: Gian Paolo La Barbera.

No vídeo, a artista abre o coração e a intimidade de seu quarto-ateliê numa súplica apaixonada sobre a coragem de se declarar romanticamente

Ouça nas plataformas

“se eu tivesse coragem pra dizer

que tenho sonhado com você”

Circulando pelo Brasil em sua Kombi, que por onde passa se transforma em palco, TROUBLE - alter-ego da cantora e compositora Fernanda Leite - é figura marcante no cenário independente. Ao longo da trajetória tem deixado uma impressão inconfundível, mescla da energia do rock e riqueza do imaginário das tradições populares da música nacional. Somada a essa carga, TROUBLE traz a força das suas performances e produções visuais com a sinceridade de quem vive o mundo e a música como casas.

É por aí que a artista arruma a bagunça e mostra a nova canção - acompanhada de clipe - “Coragem”, uma história de um amor escondido dentro de uma amizade. Da união do lirismo caipira à radicalidade contemporânea, em um equilíbrio quase mágico entre simplicidade e arrojo, nasce “Coragem”. Um registro íntimo de uma tarde de dúvidas, expectativas e vulnerabilidade que convivem com a determinação e a coragem. O lançamento é no dia 04 de Julho, quinta-feira, nas plataformas digitais.

Cena do videoclipe de “Coragem”

O amor é eterno conflito e contradição. Tal como o sentimento tão complexo, TROUBLE reúne em si elementos díspares num conjunto harmônico. De fato, a artista parece, ao mesmo tempo, viver as décadas passadas e antecipar as décadas futuras, se colocando definitivamente no presente. Uma expressão dos nossos tempos, confusos e radicais como o amor.

“Coragem”, tanto a canção quanto a palavra, definem bem o momento da compositora - sua entrega apaixonada à vida e aos sentimentos, a honestidade de sua poesia, a ecleticidade de fontes nas quais se inspira e a confiança com a qual junta fragmentos da história e da cultura num trabalho coeso. Em suma, TROUBLE nos apresenta a arte do impossível: equilíbrio entre tradições e contradições que, por tantas vezes, nos parecem inconciliáveis. Melhor; uns goles de amor, vida e coragem.