Empreender em 2026: modelos de baixo investimento ganham força e devem liderar novas aberturas - Joana D'arc

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20 dezembro 2025

Empreender em 2026: modelos de baixo investimento ganham força e devem liderar novas aberturas

Com a alta de serviços essenciais e expansão do franchising, cresce o interesse por operações mais simples, flexíveis e de menor risco entre os novos empreendedores

O empreendedorismo brasileiro caminha para um novo ciclo de expansão em 2026, impulsionado pela busca por autonomia financeira. O setor de serviços, por exemplo, liderou o número de criação de novos negócios até novembro de 2025, representando 64% do total de empresas criadas. Paralelamente, o segmento de franquias mantém ritmo acelerado: a Associação Brasileira de Franchising (ABF) registrou R$ 76,6 bilhões em faturamento no terceiro trimestre de 2025, alta de 9,1% em relação ao ano anterior, com destaque para Limpeza e Conservação, que avançou 14,5% e se consolida como porta de entrada para quem busca empreender com menor complexidade operacional e alta demanda.

Esse cenário tem moldado um novo perfil de empreendedor. Trata-se de um investidor que prefere modelos já testados e com riscos reduzidos, busca operação home based para manter custos baixos, valoriza serviços recorrentes e essenciais, e procura flexibilidade para conciliar a vida profissional e pessoal. Essa tendência se intensifica em cidades pequenas e médias, onde a demanda por serviços essenciais cresce mais rapidamente que a oferta

Dentro desse contexto, operações como o da Maria Brasileira, maior rede de limpeza residencial e empresarial do país, ilustram claramente como o mercado está se adaptando às necessidades do novo empreendedor. A rede já conta com unidades em todos os estados do país, com mais de 500 operações e apresentou um incremento de 16,2% no terceiro trimestre do ano, acompanhando o crescimento do setor. Segundo o CEO, Felipe Buranello, o avanço desse formato amplia o acesso ao empreendedorismo  e contribui para a formalização de novos negócios. 

“O empreendedorismo precisa ser uma porta de entrada concreta para quem quer transformar ideias em resultados reais”, afirma Buranello. Ele destaca quatro fatores que impulsionam o interesse crescente por esse tipo de operação: “o baixo investimento inicial, já que a ausência de ponto físico reduz custos fixos e facilita a entrada; a operação home based, que oferece flexibilidade ao empreendedor e melhora a gestão do tempo; a demanda recorrente, característica de serviços essenciais que garantem previsibilidade e fidelização; e o forte potencial em cidades pequenas e médias, onde a oferta de serviços ainda é limitada e a concorrência menor”, afirma o CEO.

Para Buranello, o avanço das microfranquias cria um ciclo positivo de inclusão produtiva. “Esses modelos aproximam a população da formalização, fortalecem economias locais e ajudam a transformar empreendedores com suporte estruturado”, reforça

A expectativa para 2026 é de que negócios de baixo custo continuem em destaque. “Principalmente aqueles ligados a serviços essenciais e operações flexíveis, tendências que acompanham mudanças no comportamento do consumidor e do mercado de trabalho”, finaliza o CEO da Maria Brasileira.

Sobre a Maria Brasileira
No franchising desde 2013, a Maria Brasileira é a maior rede de franquias de limpeza residencial e empresarial do país. Com mais de 90 mil atendimentos por mês, está presente em todos os estados do Brasil com 523 unidades,  oferecendo serviços de limpeza residencial, limpeza empresarial, passadeira, limpeza pós-obra e sanitização.

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