Studio Tan-Gram ensina como usar perfis e fitas de LED - Joana D'arc

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22 abril 2021

Studio Tan-Gram ensina como usar perfis e fitas de LED

Na cozinha deste apartamento, Claudia Yamada e Monike Lafuente, do Studio Tan-Gram, optaram pelo perfil de LED para iluminar a bancada da cozinha. Foto: Estúdio São Paulo



Bem pensada, a iluminação faz toda a diferença no resultado final de um projeto de arquitetura e interiores. E, hoje, uma tendência nesse setor são os perfis com fitas de LED, que chamam atenção por sua versatilidade e economia de energia. “Tendência em projetos residenciais e corporativos, esse recurso é bem-vindo tanto em marcenaria quanto forros e sancas, além de inovar em pisos e paredes. Ele trouxe maior liberdade criativa para usos decorativos e arquitetônicos”, apontam as arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente, sócias do Studio Tan-Gram.
Segundo a dupla, todo ambiente pode se beneficiar do uso do perfil e fita de LED, capaz de realçar elementos da arquitetura e decoração com uma luz indireta. “Sua principal vantagem é ser slim, flexível e alongado, o que a faz perfeita para uma iluminação linear, de grandes áreas”, explicam. A sustentabilidade do material também representa um diferencial, já que o LED é durável e tem um baixo consumo de energia elétrica. Também se trata de uma opção de iluminação que possui fácil instalação. Vendidas por metro ou rolo, a fita de LED é flexível e simples de ser cortada, realçando nichos, prateleiras, rodapés luminosos, entre outros. Há as versões rígidas, no caso, as barras de LED, que também são fixadas com a ajuda de perfis, parafusados e encaixados na marcenaria. “Sempre usamos o perfil para ajudar a dissipar o calor do LED e fazer com que ele dure mais”, conta Monike.
“As fitas de LED também agregam elegância e sofisticação aos ambientes e são capazes de transitar entre todos os estilos de projeto, pois ficam discretas quando aplicadas”, diz a arquiteta Claudia Yamada. Quando iluminando marcenarias, são mais discretas do que a opção de spot embutido, ocupando menos espaço. “É fundamental que a fita não seja colada diretamente na marcenaria”, alertam as arquitetas. O ideal é que seja instalado também um perfil metálico e um acrílico, que funciona como difusor. “Eles fazem toda a diferença no efeito da luz e na durabilidade do material”, reforça a arquiteta Monike Lafuente.
 

As profissionais do Studio Tan-Gram apostam na fita de LED para evidenciar elementos do projeto, seja embutido no forro, seja em marcenaria ou atrás do espelho. Fotos: Estúdio São Paulo




Existem diversos modelos de fitas de LED no mercado, que se diferenciam por seu fluxo luminoso, calculado pela potência por metro de fita, e tonalidade. “A escolha correta depende do efeito desejado no projeto. Se a fita de LED tiver uma função mais decorativa, é possível optar por um modelo menos potente, enquanto o uso para iluminação técnica pede por mais potência”, indica Claudia Yamada. Alguns modelos ainda permitem a mudança de temperatura de cor, variando de uma luz branca à mais amarelada. Também existem as fitas RGB, coloridas, perfeitas para ambientes jovens e descolados.
Segundo a Yamamura, especialista em iluminação, o LED é um diodo de emissão de luz capaz de produzir luz a partir da camada ativa do diodo usado em corrente direta. Com inúmeras vantagens, ele veio para revolucionar a iluminação, oferecendo baixo consumo de energia e alta eficiência. Trata-se de uma opção que não agride o meio ambiente porque não há mercúrio na composição. “Sobre cores e potência, ainda estamos em 85% do percurso e falta pouco para alcançarmos a plenitude do que a gente tinha na época de incandescentes e halógenas. Mas estamos no caminho. Temos o led neutro, quente, então dá para trabalhar muito bem num projeto”, acredita a arquiteta Monike Lafuente.

Uma sala de jantar também se beneficia do uso de fitas de LED, como mostra projeto do Studio Tan-Gram em que a madeira tem sua textura acentuada pela iluminação | Foto: Estúdio São Paulo


Independentemente da escolha, as arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente indicam que as fitas de LED sejam combinadas com outros tipos de iluminação, sejam elas spots com focos, trilhos ou outros. “De forma geral, projetos com apenas um tipo de iluminação ficam muito uniformes. O ideal é ter a opção de diversos efeitos de iluminação em um mesmo ambiente, conferindo mais harmonia ao projeto”, opina Claudia. No caso de projetos que utilizam as fitas de LED menos potentes, outras fontes de luz também são essenciais para criar a iluminação geral do espaço.
Sobre a exigência de contratar mão de obra técnica para instalar o LED, a dupla do Studio Tan-Gram acredita que tudo depende da complexibilidade do projeto ou da situação. A fita flexível é mais simples de instalar porque é colada. Mas, caso o ambiente exija uma sanca ou rodapé luminosos, a união de circuitos elétricos e, muitas vezes, a dimerização acabam exigindo um eletricista.
 
Sobre Studio Tan-Gram
 
Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças geométricas capazes de formar até 5 mil formas diferentes. Inspirado nesta pluralidade, versatilidade e criatividade surgiu o nome do escritório, liderado pelas arquitetas Monike Lafuente e Claudia Yamada. A arquitetura que concebem e acreditam se estrutura na multiplicidade de soluções, adaptabilidade ao usuário-espaço e renovação de conhecimento contínua. São espaços desenvolvidos para o ser humano e, portanto, cada desafio traz uma solução individual.
 
@studio.tangram
Av. Onze de Junho, 1070 – CJ. 609 - São Paulo
(11) 5571-3304
 

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