Produtos como retinol e ácido glicólico prometem rejuvenescimento, mas podem causar danos graves quando usados sem acompanhamento médico
A rotina de cuidados com a pele ganhou status de tendência global. Redes sociais impulsionaram o consumo de produtos antes restritos aos consultórios dermatológicos, como retinol, ácido retinóico e glicólico. Mas, por trás da promessa de uma pele uniforme e luminosa, cresce um alerta silencioso: o uso indiscriminado desses ativos pode provocar complicações sérias.
Os ácidos são poderosos aliados contra manchas, acne e sinais de envelhecimento porque aceleram a renovação celular e estimulam a produção de colágeno. No entanto, quando aplicados sem orientação profissional, eles fragilizam a barreira natural da pele, deixando-a vulnerável.
“A sensibilidade aumenta, e isso pode levar a irritações, descamações, alergias e até queimaduras químicas”, explica a dermatologista Isabela Dupin, professora da Afya Educação Médica. Segundo ela, a combinação de ácidos com exposição solar sem proteção adequada potencializa os riscos.
Além das reações imediatas, há consequências a longo prazo. O uso contínuo sem avaliação médica pode causar sensibilidade intensa e até manchas permanentes. “Cada pele tem necessidades específicas. A concentração e o tipo de ácido devem ser definidos por um especialista”, reforça Dupin.
Como se proteger sem abrir mão do skincare
A dermatologista recomenda medidas simples para evitar complicações: nunca iniciar tratamentos sem consulta, introduzir os ativos de forma gradual e investir em proteção solar adequada. “Não basta aplicar protetor com FPS alto. É preciso reaplicar ao longo do dia e usar barreiras físicas, como chapéus e óculos, especialmente após o uso de substâncias mais agressivas”, orienta.
Em tempos de tendências virais, a busca pela pele perfeita não pode ignorar a saúde. Informação e acompanhamento médico são os verdadeiros segredos para um skincare seguro.
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e soluções para a prática médica do Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde em todas as regiões do país. São 3.753 vagas de Medicina aprovadas pelo MEC e 3.643 vagas de Medicina em operação, com mais de 24 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do Pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em: www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
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