"Quase Quarenta" - Joana D'arc

Destaque

01 março 2025

"Quase Quarenta"





[Verso 1]
Eu acordo e o tempo gritante,
Mais um ano, mais um dia.
As rugas são marcas de guerra,
cicatrizes da minha história.

Os amigos sumiram no vento,
O passado me chama em silêncio.
Eu ainda me sinto o mesmo,
Mas o espelho não mente…

[Pré-refrão]
Onde foi parar a nossa juventude?
Os sonhos se perderam na inquietação…

[Refrão]
Trinta e nove e ainda grito,
Ainda choro e não acredito.
O tempo corre, mas eu insisto,
Não sou velho, sou infinito!

[Verso 2]
Os shows agora terminam mais cedo,
E a ressaca dura três dias inteiros.
Mas o coração ainda pulsa forte,
Vivo no limite, dançando com a sorte.

[Pré-refrão]
Onde foi parar a nossa juventude?
Os sonhos se perderam na inquietação…

[Refrão]
Trinta e nove e ainda grito,
Ainda choro e não acredito.
O tempo corre, mas eu insisto,
Não sou velho, sou infinito!

[Ponte]
Talvez o emo nunca morra,
talvez eu nunca vá crescer.
Só sei que enquanto houver um riff,
Eu vou cantar pra não esquecer!

[Refrão Final]
Trinta e nove e ainda grito,
Ainda choro e não acredito.
O tempo corre, mas eu insisto,
Não sou velho, sou infinito!

[Fim]
(Quem disse que o tempo vence?)

Um comentário:

  1. Muito jovem ainda, lindo poema!! Quem disse que o tempo vence? Ultimamente tenho pensado bastante sobre o tempo. Olho para meu filho que vai completar 42 anos e vejo no seu rosto as marcas do tempo que começam a aparecer, mas vejo nele ainda o meu menino.

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