Pais, atenção! - Joana D'arc

Destaques

03 setembro 2018

Pais, atenção!


A adolescência é uma fase de transição, os adolescentes sofrem e por consequência resultam em atitudes erradas e precipitadas. Por isso, os pais devem estar atentos com o comportamento e dialogar sobre assuntos que não são discutidos nas escolas normalmente. Como alerta a terapeuta e coach familiar, especializada em terapia familiar sistêmica, Valéria Ribeiro, "Aos pais cabe a tarefa de estar atento aos filhos, prestando atenção para as mínimas mudanças, buscar manter o diálogo aberto, falar de temas que são tabus na família, como depressão, suicídio, drogas, homossexualismo, gravidez."
Além do diálogo, os pais devem estar alertas para alguns sinais transmitidos pelos jovens. Para a terapeuta  "A melhor maneira de ajudar, tanto por parte da escola quanto dos pais, é buscar se informar sobre depressão e suicídio, observar as mudanças de comportamento, estimular a busca de ajuda", ou seja, a informação nesses casos pode resultar em uma melhora. Algumas das mudanças de comportamentais, ressaltados pela coach:

         Falta de interesse pelo próprio bem-estar;

         Alterações significativas na personalidade ou nos hábitos;

         Comportamento ansioso, agitado ou deprimido;

         Queda no rendimento escolar;

         Afastamento da família e de amigos;

         Perda de interesse por atividades de que gostava;

         Perda ou ganho repentino de peso;

         Mudança no padrão usual de sono;

         Comentários autodepreciativos recorrentes ou negativos e desesperançosos em relação ao futuro;

         Disforia (combinação de tristeza, irritabilidade e acessos de raiva);

         Comentários sobre morte, sobre pessoas que morreram e interesse pelo assunto;

         Doação de pertences que valorizava;

         Expressão clara ou velada de querer morrer ou de pôr fim à vida;

         Promiscuidade repentina ou aumentada;

         Tentativas de ficar em dia com pendências pessoais e de fazer as pazes com desafetos.

Para Valéria, "não negligenciar, ouvir com empatia e sem julgamentos, se livrar preconceitos, estar atentos a repetição de sentimentos e atitudes negativas, não desqualificar a pessoa, sentimento ou dor.", isto é, o jovem não deve ser subestimado e nem desvalorizado, pois diversos jovens passam por situações delicadas e finaliza "Cabe ressaltar que os jovens que pensam em suicídio não querem morrer, o que acontece é que eles querem se ver livre da dor momentânea e para isso acabam usando uma solução permanente.", estar atento aos jovens é o começo do processo.

Credito: Valeria Ribeiro

Terapeuta e Coach Familiar, especializada terapia familiar sistêmica e Fundadora do Filhosofia



Nenhum comentário:

Postar um comentário